quinta-feira, 27 de maio de 2010

A história de Mies Van der Rohe

Mies frequentou a escola da catedral católica construída por Carlos Magno e ajudou o pai na firma de cantaria que possuía. Passando sua infância e adolescência entre lápides e igrejas medievais, sua formação não foi acadêmica, mas de natureza prática e religiosa.
A crise de valores em que se encontrava a Europa entre o final do século IX e início do século XX foi o pano de fundo e o contexto cultural que Mies encontrou em Berlim em 1905, quando foi trabalhar no escritório do arquiteto Bruno Paul. Dois anos mais tarde, um professor de filosofia queria que sua casa fosse construída por um arquiteto jovem. Paul indicou Mies, que aos 21 anos projetou e construiu a residência de Alois Riehl, um dos principais filósofos berlinenses do início do século XX.
O projeto de Riehl abriu-lhe as portas da sociedade berlinense, pondo-o em contato com intelectuais e possibilitando-lhe trabalhar com Peter Behrens, para quem os outros pais do movimento modernista da arquitectura. Le Corbusier e Walter Gropius, também trabalharam entre 1907 e 1910. Mies procurou a influência de um outro precursor do movimento modernista, o arquiteto holandês Hendrik Berlage, com quem se encontrou em Amsterdão, em 1912.
Em 1930, ele assumiu a direção da Bauhaus, em Dessau. Expoente da Nova Arquitetura, Mies foi convidado a leccionar na Bauhaus, fundada pelo seu colega e crítico, Walter Gropius. A escola Bauhaus, financiada pelo governo, seria forçada a fechar as portas devido a pressões políticas do partido Nazi que a difamava como comunista.
Mies van Der Rohe era considerado na altura como um dos membros mais proeminentes da arquitetura vanguardista alemã. Tal como Gropius, trabalhara no atelier de Peter Behrens e tornara-se famoso nos anos 20 com projetos pioneiros para arranha-céus de vidro.

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